quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

HOJE BATEU UMA SAUDADE DAQUELA MINHA MORENINHA , ENTÃO RESOLVI REATIVAR  UMA POSTAGEM DO BLOG DO UOL QUE NA EPOCA EM QUE ELA PARTIU EU FIZ !!!


Tributo a Danka!


                          Tributo a minha querida e amada Danka, ou Dankinha.

 * 01.05.1991 -  20.02.2009
    Nasceu          -   Partiu

A Danka nasceu pra mim numa tarde do dia  01.05.1991 no bairro do Jaçanã, São Paulo. A mãe e o pai dela não conhecemos, seus três irmãozinhos machos marrons estavam com ela abandonados dentro de uma caixa de papelão, pegamos todos e conseguimos doar os machos, mas a fêmea que era pretinha ninguém queria, mas Graças a Deus, porque ficamos com ela, a “minha moreninha” linda e amada, lembro que sempre as pessoas nos perguntavam que raça era ela, porque ela sempre foi uma moreninha linda, esbelta, charmosa eu diria, uma modelo de verdade ,e eu sempre dizia que ela era uma pequena e linda viralatinha!!!

Vi o meu bebe crescer. Ela era uma graça, demos comidinha na boca dela, demos carinho e um nome a ela, Danka em homenagem a mãe do nosso querido Urkos um lindo Dobermann Azul que ficou pouco tempo entre a gente e morreu quando estavamos longe dele, eu sempre penso que foi nossa falta que fez ele piorar de uma doença já existente e morrer rapidamente.

Como a Danka era pretinha de olhos marrom, ficou para mim como “a minha moreninha”.  

Nunca nos deu trabalho algum, nem com sua saúde nem com alguma travessura, a única que me lembro foi quando ela comeu metade de uma nota de 50 reais, do resto só alegria, sempre foi mais séria , era de pouca brincadeira mas era super carinhosa , ágil , parecia uma cabritinha quando pulava , sempre vou lembrar que quando eu comia em casa  ela pousava seu queixo em cima de meu joelho e ficava me fitando com aqueles olhinhos meigos esperando alguma coisa  , não deu trabalho até quando partiu , foi embora de madrugada,  em silencio , ela sabia que estávamos aflitos em ver ela daquele jeito .
Adorava bifinhos ou qualquer coisa embalada, seus olhinhos brilhavam e comia vorazmente chegando as vezes morder sem querer nossos dedos. Fazia uma festa discreta, mas alegre quando nos via chegar à noite, com aquele rabinho balançando e nos olhando com aqueles olhinhos de mel e latindo de alegria por nos ver.
Foi uma cachorra forte e valente, morreu com 18 anos, provavelmente de velhice onde seu corpinho infelizmente frágil não agüentava mais seu próprio peso e suas funções vitais foram se apagando como um velinha acesa que vai se esgotando até apagar em silencio.
A mais ou menos um anos atrás de madrugada ela teve um AVC do qual jamais se recuperou totalmente, e passou a ser uma cachorrinha dependente da gente, eu sempre a via como vi meu pai depois que ele teve um AVC tambem , em seus últimos dias na terra, era impressionante a semelhança no andar, no olhar, no jeito.

Naquela madrugada que ela teve o AVC , estavamos no sitio e antes de dormir ela me olhava fixamente com um olhar meigo e penetrante que jamais tinha visto. Provavelmente ela sabia que não mais me veria com saúde e queria se despedir da vida normal, porque seria tudo diferente daquela noite em diante , como realmente foi.
Ela foi (e será sempre) a coisa mais preciosa deste mundo, ela foi a minha filha que nunca tive. Os animais, diferentemente dos humanos, nos dão amor sem esperar nada em troca e minha Danka sempre me recebia com carinho, e como uma boa amiga, não me criticava, apenas me ouvia, sentia , parecendo entender minhas palavras e meus sentimentos.
Danka minha moreninha que também foi uma anjinha pra mim, espero que você esteja bem,e feliz , brincando em campos floridos em companhia de sua mãe, pai, irmãos e a Bionda (Lembro sempre como você corria velozmente em círculos na areia da Praia Grande na Vila Caiçara na casa do Vôvo Joaquim, lembro das corridas atrás dos passarinhos, e onde pela primeira vez você pegou carrapato).

 Dankinha agora não existe mais fraqueza nas perninhas , nem doenças e você esta repleta de energia e saúde como nos velhos tempos , seu corpinho agora descansa em paz no nosso cemiterio de animais no Sitio em Jarinu. Sentirei muito, mas muito sua falta, jamais me esquecerei que você trouxe luz e felicidade para minha vida e nossa casa, sei que minha casa não será mais a mesma sem você ,  aguardarei ansiosamente o dia em que iremos nos reencontrar do outro lado da Ponte do Arco Iris e eu poderei novamente te abraçar, beijar, acariciar seu pelinho pretinho e macio, receber uma imensidão de lambidas e olhar novamente dentro dos seus olhos cheio de ternura e poder outra vez dizer a minha eterna e fiel companheira o quanto eu te amei e ti amo !

Paulo Stefano  20/02/2009 !

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